Telefone 11 2295-9949
A FEPAAE DIRETORIA EMISSÃO DE GUIA FALE CONOSCO SITES ÚTEIS PARCEIROS
HOME ARTIGOS FEPAAE NOTÍCIAS JURÍDICAS CONVENÇÕES COLETIVAS INFORMATIVOS SINDICAIS ECONOMIA ÚLTIMAS NOTÍCIAS PALAVRA DO PRESIDENTE
Av. São João, 1086 - Conj.608 - Centro
CEP 01036-903 - São Paulo SP
Tel. (11) 2295-9949
ARTIGOS FEPAAE

Em dia de tempestade, garoa dá saudade.



Nunca, nos últimos tempos se ouviu falar tanto em pensar no Brasil, como forma de gerar crescimento, fazer uma reengenharia administrativa e promover uma contenção de gastos. Tivemos uma presidente deposta porque gastou além do permitido e temos um candidato a presidente que diz dará fim ao sindicalismo porque concede muitos direitos aos trabalhadores impossibilitando a sobrevivência das empresas.

Melhor ouvir tudo isso que ser surdo.

No julgamento da ADIN que tratava da Contribuição Sindical, mais do que um Ministro do STF, afirmou que o Brasil tem um exagero no número de Sindicatos e que eram inoperantes, trabalhavam pouco pelo Trabalhador e eram financiados pelo Estado.

Falácias!

Essas contradições a cada dia que passa vão sutilmente aparecendo e tentando escamotear a verdade, deixam as entidades sindicais que defendem o Trabalho fragilizadas quando retiram o seu custeio obrigatório e mantém a obrigação da prestação de serviços previstas em lei.

Esta semana ficou patente do porquê de tantas malvadezas com o sindicalismo laboral, já que o patronal conseguiu meios de sustentabilidade, por ações do Congresso e do Executivo.

Tudo já se alinhava quando, em debate curto e "estremamente" justificável, surge da cartola a possibilidade de um aumento salarial por votação no plenário do STF, sim são eles decidindo por eles.

E, foram conferidos os sofridos 16,5% de aumento, que refletirá em todo o Judiciário, Legislativo e no Executivo. Deve ter sido um árduo e penoso debate, sempre visando "pensar no Brasil".

O rombo previsto da grandeza de 46 bilhões, em razão do efeito cascata que o aumento do Salário dos Ministros do STF, colocará um fim no desemprego, no saneamento básico, nas estradas que transportam o agro-negócio, na carcomida Educação, Saúde, Segurança Pública entre outros?

Até quando o povo brasileiro aguentará tal situação?

Quanto ao Judiciário há pouco a fazer, já quanto ao Executivo e o Legislativo, em breve será a vez do povo escolher o caminho que quer seguir.

Oswaldo Augusto de Barros Cnteec