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Dois milhões de brasileiros estão mais pobres, em um ano, segundo IBGE

Por Maria Augusta

De acordo com pesquisa divulgada pelo IBGE, em 5 de dezembro, em um ano aumentou em 2 milhões os brasileiros que vivem na linha da pobreza. O índice que era 25,7% em 2016 passou a 26,5% em 2017. Significa que o número de pessoas que sobrevivem com R$406,00 por mês passou de 52,8 milhões para 54,8 milhões. O IBGE calculou o percentual de domicílios com renda per capita de US$5,5 por dia, cerca de R$406 por mês, conforme os critérios do Banco Mundial para a linha de pobreza; e para a linha de extrema pobreza, US$1,90 por dia, cerca de R$140 por mês.

De acordo com o IBGE o problema maior foi o aumento da extrema pobreza em todas as regiões. No Centro-Oeste e no Sul o número de pessoas extremamente pobres cresceu 24% e 20%, respectivamente. O Centro-Oeste tinha cerca de 460 mil pessoas em situação de extrema pobreza em 2016; e em 2017 eram cerca de 570 mil. Enquanto no Sul o aumento foi de 710 mil para 855 mil.

Também chama a atenção o avanço da pobreza e da extrema pobreza entre pessoas com mais de 60 anos. A pobreza entre idosos cresceu 8,6%, enquanto a extrema pobreza cresceu 23%. Porém, mesmo assim, a parcela de idosos pobres e extremamente pobres segue relativamente baixa: 8% e 1,7%, respectivamente. É a faixa etária menos afetada.

Foi detectado que o Brasil tem 15 estados com percentual de população em extrema pobreza que supera a média nacional, destacando mais negativos o Maranhão (54,1%) e Alagoas (48,9%). Apresentaram os menores percentuais Santa Catarina (8,5%) e Rio Grande do Sul (13,5%). Os dados mostram que a baixa renda afeta mais alguns grupos. Por exemplo, 43% das crianças entre 0 e 14 anos estão abaixo da linha da pobreza. Justamente essa faixa etária está mais vulnerável, segundo a pesquisa, pois é a mais privada de condições de moradia, de saneamento básico e de proteção social.