Telefone 11 2295-9949
A FEPAAE DIRETORIA EMISSÃO DE GUIA FALE CONOSCO SITES ÚTEIS PARCEIROS
HOME ARTIGOS FEPAAE NOTÍCIAS JURÍDICAS CONVENÇÕES COLETIVAS INFORMATIVOS SINDICAIS ECONOMIA ÚLTIMAS NOTÍCIAS PALAVRA DO PRESIDENTE
Av. São João, 1086 - Conj.608 - Centro
CEP 01036-903 - São Paulo SP
Tel. (11) 2295-9949
ARTIGOS FEPAAE

DESVALORIZAÇÃO DA CARREIRA DOCENTE. UMA DAS RAZÕES PARA QUE PROFESSORES DA EDUCAÇÃO BÁSICA NÃO RECOMENDEM SUA PROFISSÃO, SEGUNDO PESQUISA DO IBOPE INTELIGÊNCIA



Metade dos professores brasileiros não recomenda a carreira docente aos mais jovens por considerá-la desvalorizada. Esse é, sem dúvida, um dos principais resultados da pesquisa “Profissão Docente”, iniciativa do Todos pela Educação e do Itaú Social, realizada pelo Ibope Inteligência, conforme divulgado em 30 de julho.

Dos entrevistados ─2160 professores da educação básica das redes municipais e estaduais e da rede privada de todo o Brasil ─ 49% não recomendariam a profissão. E a desvalorização da carreira logo se destaca como uma das causas principais, ao lado de outras razões negativas como a má remuneração do professor.

Quanto ao nível de satisfação com a escolha da profissão, a pesquisa revelou que 33% se mostraram totalmente insatisfeitos e 21% totalmente satisfeitos; embora tenha sido evidenciado que a maioria dos professores entrevistados escolheu a carreira de modo consciente, pela possibilidade de ensinar.

Outro resultado apontado é que a maior parte dos professores reconhece a importância de a Secretaria de Educação oferecer programas de educação continuada (76%) e 59% não acreditam que a secretaria está efetivamente preocupada com a melhoria da aprendizagem dos alunos; 63% afirmam que a secretaria não dá continuidade a bons programas e 66% acreditam que os programas não são alinhados às realidades das escolas.

Na ótica da presidente executiva do movimento Todos Pela Educação, Priscilla Cruz, a pesquisa mostra desafios factíveis para valorizar o docente a curto e médio prazo; e para isso “é imprescindível que a educação seja, de fato, prioridade na gestão e que o professor seja visto como ator central de um projeto de educação”.

Sabemos quão importante é a profissão de um educador que além de transmitir conhecimentos, tem também a grande e difícil missão de ajudar a formar o caráter dos jovens. Portanto, lamentamos que o Brasil ainda esteja no rol dos países onde essa não é uma profissão tão valorizada quanto deveria, inclusive com salário que está entre os mais baixos do mundo.

Por Maria Augusta