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ARTIGOS FEPAAE

ATÉ O DIA 31 DE MAIO BRASILEIROS TRABALHARAM APENAS PARA QUITAR IMPOSTOS

Já virou rotina o brasileiro ter que trabalhar boa parte do ano para recolher impostos, sendo que as contrapartidas não são compatíveis com o tanto que é pago - e quem paga mais são as camadas de renda mais baixas -, já que a maior parte da tributação é calcada no consumo.

Assim sendo, no dia 31 de maio os brasileiros encerraram o período exclusivo de trabalho destinado ao pagamento de impostos aos cofres públicos, ou seja, quase metade do salário do trabalhador foi reservado aos impostos: são itens como Imposto de Renda, IPTU, IPVA, PIS, COFINS, ICMS, IPI, ISS, contribuições previdenciárias, sindicais, taxas de limpeza pública, coleta de lixo, iluminação pública e emissão de documentos. A partir de 1º de junho o cidadão começou a trabalhar para si próprio.

As informações integram estudo do Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário que mostra que o resultado de 151 dias de trabalho - exatos cinco meses - vai direto para o governo, diferentemente de 2012 e 2013 quando os brasileiros destinaram 150 dias de trabalho para ficar em dia com os fiscos federal, estadual e municipal.

Esse estudo indica que o governo irá abocanhar em 2014, em média, 41,37% do rendimento bruto dos trabalhadores do país, mais que os 41,10% do ano passado.

Dos 28 países pesquisados que mais taxam os contribuintes, o Brasil está em 9º lugar. Em países como a Hungria, Argentina e Israel, a população trabalha menos que o brasileiro para pagar impostos, como 142 dias, 136 dias e 115 dias, respectivamente. A Dinamarca aparece em 1º lugar, porém, aparentemente os impostos são melhores aplicados lá do que aqui.