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Casos de H1N1 chegaram mais cedo em 2016
A população que já está assustada com os casos de zika, dengue e chikungunya−e vem sofrendo as consequências dessas doenças−, agora se depara com a antecipação de surto de H1N1, que normalmente ocorre no inverno.
O vírus da gripe H1N1 voltou a atingir o Brasil e já se alastrou em 11 estados, principalmente São Paulo, sendo registrados até março mais casos da doença do que no ano passado inteiro. Segundo dados divulgados pela mídia, a região sudeste concentra o maior número de casos, a saber: 266, sendo 260 em São Paulo; em seguida vem Santa Catarina (14); Bahia (10); Pernambuco (5); Minas Gerais e Rio de Janeiro (3); Mato Grosso (2); Pará, Ceará, Paraná e Mato Grosso do Sul (1) e Distrito Federal registrou três casos. Quanto aos óbitos, São Paulo registrou 38; Bahia e Minas Gerais, 2 óbitos cada um; e Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Ceará registraram 1 óbito cada.
O vírus H1N1 é do tipo influenza A, o qual também é um dos causadores da gripe comum. Foi o responsável pela pandemia de gripe ocorrida em 2009, chamada na época de gripe suína. Ocasião em que, no Brasil, houve registro de 50 mil casos e morte de mais de 2 mil pessoas.
Apesar das semelhanças com os sintomas iniciais da gripe comum, a H1N1 pode ser mais perigosa se houver complicações e resultar na Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), caracterizada por falta de ar, diminuição da saturação de oxigênio e consequente desconforto respiratório, podendo evoluir para insuficiência respiratória e até morte. Testes laboratoriais são capazes de identificar por qual tipo de vírus a pessoa foi infectada.
A prevenção é ainda a maneira mais eficaz de combater a doença. São recomendadas medidas como a higienização frequente das mãos, com água e sabão ou álcool gel; alimentação adequada; ingestão de água; prática de exercícios físicos; além de ser preciso manter ambientes arejados e ventilados e evitar locais fechados com grande aglomeração de pessoas. Outra forma efetiva de prevenção é o uso da vacina específica contra a gripe.
A Campanha Nacional de Vacinação está prevista para 30 de abril. Porém, considerando o crescente número de casos de H1N1, o governo do Estado de São Paulo antecipou a campanha de vacinação na região metropolitana de São Paulo. Os profissionais de saúde começaram a ser vacinados no dia 4 de abril e, na semana seguinte, a partir de 11 de abril, serão vacinadas as crianças com mais de 6 meses e menos de 5 anos, as gestantes e os idosos. As vacinas da rede pública são trivalentes e protegem contra os vírus H1N1, H3N2 e o tipo B. A rede privada está disponibilizando também as vacinas quadrivalentes, com cepas para outro tipo de gripe b, que, segundo informações da mídia, circula nos Estados Unidos.
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